Olho para minhas mãos e descubro nela a leveza para alcançar o detalhe. A sensibilidade exata para interferir na dor. A mobilidade necessária para atingir o mais difícil. A vivacidade que percebe o que não pode ser dito. Abre-se um sorriso, descubro nele a perfeição que faz de minhas mãos um instrumento. A simplicidade que torna simples o mais difícil. A sensibilidade que me diz tudo sem nada dizer. “Gestos, sorrisos, expressões que unem dom e desejo, auxílio e agradecimento, odontologia e arte.”
domingo, 20 de março de 2011
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